Pedro Casqueiro
02 Jun - 02 Sep 2012
Pedro Casqueiro e Ana Jotta
Solitaire Universel, 1994
Coleção da Caixa Geral de Depósitos
Fotografia: Laura Castro Caldas / Paulo Cintra
Solitaire Universel, 1994
Coleção da Caixa Geral de Depósitos
Fotografia: Laura Castro Caldas / Paulo Cintra
PEDRO CASQUEIRO
Curadoria Miguel Wandschneider
de 2 de junho a 2 de setembro 2012
A expectativa em relação a uma nova exposição de Pedro Casqueiro (Lisboa, 1959) – artista de referência na história da pintura portuguesa desde a década de 1980, já consagrado inclusivamente com uma retrospetiva na Fundação Calouste Gulbenkian, em 1997 – é a de que ela seja em grande medida a confirmação de uma obra já conhecida e perfeitamente consolidada. A presente exposição, contudo, incide sobre uma faceta praticamente desconhecida do seu trabalho. Nos últimos cerca de vinte anos, paralelamente à rotina da sua prática de atelier, à margem da sua produção de pintura que foi sendo apresentada publicamente, Casqueiro foi-se dedicando, de forma intermitente, ao sabor das circunstâncias, a realizar obras que se desviam, em maior ou menor grau, do trabalho que dele já se conhece. São na sua maioria obras de pequena dimensão, mas seria um erro considerá-las por isso menores; são obras atípicas, feitas de forma mais imediata, com grande sentido de improvisação, em que incorpora imagens e materiais encontrados, em que utiliza e por vezes combina impressão serigráfica, colagem, ou pintura a acrílico, mas seria igualmente equívoco considerá-las uma mera nota de rodapé no conjunto da sua obra. A exposição compreende cerca de quarenta obras, na sua maioria inéditas.
A new exhibition of Pedro Casqueiro (Lisbon, 1959) – a major reference in the history of Portuguese painting since the 1980s, whose importance was further underlined with his survey exhibition at the Calouste Gulbenkian Foundation in 1997 – brings with it the expectation that we will mainly witness the confirmation of an oeuvre that is already well known and firmly consolidated. This particular exhibition does, however, reveal a practically unknown aspect of his work. Over the last twenty years, in parallel to his daily studio practice and the painting works he has presented publicly, Casqueiro has intermittently dedicated himself to creating works that, to a greater or lesser degree, deviate from his already known artistic production. They are mainly small-sized, but by no means minor works; they are atypical works, being made in a more immediate manner, with a great sense of improvisation, and in which the artist incorporates found images and materials, using and sometimes combining silkscreen printing, collage or acrylic painting. It would nonetheless be wrong to consider them a mere footnote to his work as a whole. The exhibition consists of roughly forty works, most of which have never been shown before.
Curadoria Miguel Wandschneider
de 2 de junho a 2 de setembro 2012
A expectativa em relação a uma nova exposição de Pedro Casqueiro (Lisboa, 1959) – artista de referência na história da pintura portuguesa desde a década de 1980, já consagrado inclusivamente com uma retrospetiva na Fundação Calouste Gulbenkian, em 1997 – é a de que ela seja em grande medida a confirmação de uma obra já conhecida e perfeitamente consolidada. A presente exposição, contudo, incide sobre uma faceta praticamente desconhecida do seu trabalho. Nos últimos cerca de vinte anos, paralelamente à rotina da sua prática de atelier, à margem da sua produção de pintura que foi sendo apresentada publicamente, Casqueiro foi-se dedicando, de forma intermitente, ao sabor das circunstâncias, a realizar obras que se desviam, em maior ou menor grau, do trabalho que dele já se conhece. São na sua maioria obras de pequena dimensão, mas seria um erro considerá-las por isso menores; são obras atípicas, feitas de forma mais imediata, com grande sentido de improvisação, em que incorpora imagens e materiais encontrados, em que utiliza e por vezes combina impressão serigráfica, colagem, ou pintura a acrílico, mas seria igualmente equívoco considerá-las uma mera nota de rodapé no conjunto da sua obra. A exposição compreende cerca de quarenta obras, na sua maioria inéditas.
A new exhibition of Pedro Casqueiro (Lisbon, 1959) – a major reference in the history of Portuguese painting since the 1980s, whose importance was further underlined with his survey exhibition at the Calouste Gulbenkian Foundation in 1997 – brings with it the expectation that we will mainly witness the confirmation of an oeuvre that is already well known and firmly consolidated. This particular exhibition does, however, reveal a practically unknown aspect of his work. Over the last twenty years, in parallel to his daily studio practice and the painting works he has presented publicly, Casqueiro has intermittently dedicated himself to creating works that, to a greater or lesser degree, deviate from his already known artistic production. They are mainly small-sized, but by no means minor works; they are atypical works, being made in a more immediate manner, with a great sense of improvisation, and in which the artist incorporates found images and materials, using and sometimes combining silkscreen printing, collage or acrylic painting. It would nonetheless be wrong to consider them a mere footnote to his work as a whole. The exhibition consists of roughly forty works, most of which have never been shown before.