Carlos Correia
28 Jul - 02 Aug 2008
CARLOS CORREIA
28 July - 2 August
O artista português, Carlos Correia, apresenta a partir do dia 28 de junho, no segundo piso da Galeria Luisa Strina, seu projeto com novas pinturas sobre tela. O trabalho do artista comporta um enorme
ecletismo de referências, que dividem, num primeiro olhar, suas pinturas em “interiores” e “exteriores”.
Levando em conta dois conceitos desenvolvidos por Gilles Deleuze e Félix Guattari, podemos dizer que o trabalho de Carlos Correia, é um corpo sem órgãos e que na fase se sua produção se aproxima do rizoma
( Gilles Deleuze e Félix Guattari utilizaram o termo rizoma para descrever a teoria e investigação que permite o acesso e saída de pontos não hierárquicos na representação e interpretação de dados). A
relação com o primeiro conceito surge devido à carência de uma organização contínua, permanente.
No que diz respeito à estrutura rizomática, este trabalho não existe no eixo central, mas sim em ramificações passíveis de serem agrupadas em infinitas combinações. Contudo, o que Carlos Correia
propõe é uma releitura dos pressupostos teorizados e colocados em prática por S.M. Eisenstein, levando em conta as alterações necessárias que a transformação da linguagem cinematográfica no que
linguagem pictórica implica.
Portanto, observando os trabalhos que compõem esta exposição, podemos encontrar desenvolvimentos de séries já em execução há algum tempo (os trabalhos que giram em torno da obra A Execução do Imperador Maximiliano de Édouard Manet, da personalidade Tony Soprano, das
imagens do avião A-380, do filósofo Slavoj Zizek ou ainda a série intitulada Oil ), bem como duas séries que aqui se iniciam ( cenas retiradas dos filmes A Cidade de Deus e Tropa de Elite).
Diante desta parafernália de fontes sem ligação evidente, o fio condutor que organiza estes corpos desconexos durante o momento que constitui a exposição será o que nos leva ao retorno de imagens
que transitam entre épocas e contextos diversos, ao confronto entre realidade e ficção e às possibilidades da representação do poder.
Carlos Correia nasceu em Lisboa em 1975, vive e trabalha em Lisboa . Participou de diversas exposições em diversos espaços como na Galeria Pedro Oliveira, Galeria Fúcares, Galeria Pedro Cera, Baginski Galeria, entre outras.
28 July - 2 August
O artista português, Carlos Correia, apresenta a partir do dia 28 de junho, no segundo piso da Galeria Luisa Strina, seu projeto com novas pinturas sobre tela. O trabalho do artista comporta um enorme
ecletismo de referências, que dividem, num primeiro olhar, suas pinturas em “interiores” e “exteriores”.
Levando em conta dois conceitos desenvolvidos por Gilles Deleuze e Félix Guattari, podemos dizer que o trabalho de Carlos Correia, é um corpo sem órgãos e que na fase se sua produção se aproxima do rizoma
( Gilles Deleuze e Félix Guattari utilizaram o termo rizoma para descrever a teoria e investigação que permite o acesso e saída de pontos não hierárquicos na representação e interpretação de dados). A
relação com o primeiro conceito surge devido à carência de uma organização contínua, permanente.
No que diz respeito à estrutura rizomática, este trabalho não existe no eixo central, mas sim em ramificações passíveis de serem agrupadas em infinitas combinações. Contudo, o que Carlos Correia
propõe é uma releitura dos pressupostos teorizados e colocados em prática por S.M. Eisenstein, levando em conta as alterações necessárias que a transformação da linguagem cinematográfica no que
linguagem pictórica implica.
Portanto, observando os trabalhos que compõem esta exposição, podemos encontrar desenvolvimentos de séries já em execução há algum tempo (os trabalhos que giram em torno da obra A Execução do Imperador Maximiliano de Édouard Manet, da personalidade Tony Soprano, das
imagens do avião A-380, do filósofo Slavoj Zizek ou ainda a série intitulada Oil ), bem como duas séries que aqui se iniciam ( cenas retiradas dos filmes A Cidade de Deus e Tropa de Elite).
Diante desta parafernália de fontes sem ligação evidente, o fio condutor que organiza estes corpos desconexos durante o momento que constitui a exposição será o que nos leva ao retorno de imagens
que transitam entre épocas e contextos diversos, ao confronto entre realidade e ficção e às possibilidades da representação do poder.
Carlos Correia nasceu em Lisboa em 1975, vive e trabalha em Lisboa . Participou de diversas exposições em diversos espaços como na Galeria Pedro Oliveira, Galeria Fúcares, Galeria Pedro Cera, Baginski Galeria, entre outras.