Evandro Carlos Jardim
A Noite, No Quarto De Cima, O Cruzeiro Do Sul, Lat. Sul 23 32 36, Long. W.Gr. 46 37 59, 1973 - 2010: Revisão
02 Jul - 15 Aug 2010
Exposição também revisita a noite, no quarto de cima, o cruzeiro do sul, lat. sul 23°32’36”, long.w.gr. 46°37’59”, série exposta no MASP em 1973 sob curadoria de P.M.Bardi, e tem lançamento de plaquete com 26 páginas, produzida especialmente para a mostra. Pintor e gravador paulistano que representou o Brasil na Bienal de Veneza em 1976, Jardim está de volta ao museu com 250 obras, 150 delas inéditas, agora com curadoria de Luiz Armando Bagolin, em cartaz de 2 de julho a 15 de agosto.
Trinta e sete anos após o lançamento da exposição a noite, no quarto de cima, o cruzeiro do sul, lat. sul 23°32’36”, long.w.gr. 46°37’59”, com curadoria de Pietro Maria Bardi, o MASP recebe uma nova exposição de Evandro Carlos Jardim, um dos mais prestigiados artistas plásticos brasileiros, presente na 38a Bienal de Arte de Veneza, em 1976. Na mostra, agora com curadoria de Luiz Armando Bagolin, o público poderá rever, além da série que a batiza, 150 trabalhos inéditos. Ao todo, 250 desenhos, gravuras, pinturas, fotografias e cadernos de anotações pertencentes ao artista e a colecionadores estarão expostos na Galeria Lateral do MASP, no Subsolo.
A montagem da exposição faz do conjunto de obras apresentadas em 1973 um núcleo em torno do qual se desenvolve a revisão. “Não há separação das obras quanto à técnica, porque o mais relevante é como as imagens interagem entre si, recirculando em vários tempos“, destaca o curador Luiz Armando Bagolin.
Plaquete
A exposição marca também o lançamento de uma plaquete – pequeno livro de 26 páginas – que apresenta imagens recentes de Jardim impressas em dois tons de preto, projetada especialmente para a mostra no MASP. A plaquete consiste em uma experiência gráfico-editorial feita em forma de livro-objeto e para Hubert Alquéres, presidente da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, é resultado de um esforço coletivo “em busca de um produto que fosse novo e desafiador do ponto de vista editorial, uma vez que se trata da primeira parceria com o MASP e, ao mesmo tempo, contempla parte da obra de um renomado artista brasileiro, mestre de gerações de outros artistas”.
Na plaquete, as obras de Jardim possibilitam múltiplas leituras, associação entre imagens e visões de perto e de longe dos mesmos lugares da cidade de São Paulo, que o artista percorre e estuda há anos. Pensada como livro-objeto, a plaquete liga o presente à exposição realizada no MASP em 1973 e traz os textos de Pietro Maria Bardi e Antonio Maluf para o catálogo da época, reeditados em diálogo com o texto de Luiz Armando Bagolin para a exposição atual.
Sobre o artista
Evandro Carlos Frascá Poyares Jardim nasceu na cidade de São Paulo, em 1935. Nos anos 1953 a 1958 estudou pintura, modelagem e escultura. De 1956 a 1957 foi aluno da Escola de Belas Artes de São Paulo, onde aprendeu a técnica de gravura em metal com o gravador espanhol Francesc Domingo Segura. Paralelamente à carreira artística, lecionou em várias instituições como a Escola de Belas Artes, a Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) e a Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP). Em 1980, defendeu sua dissertação de mestrado, orientado por Aracy Amaral, e em 1989, sua tese de doutorado, orientado por Walter Zanini, na ECA-USP. A partir de 1987, foi convidado a coordenar ateliês livres, como o Ateliê Experimental de Gravura Francesc Domingo, no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC-USP), no Ibirapuera, e a Oficina de Gravura em Metal do SESC Pompéia - este último, ainda ativo. Participou da 9a Bienal Internacional de São Paulo, em 1967, da 2a Jovem Arte Contemporânea do MAC-USP, em 1968, além de representar o Brasil na 38a Bienal de Arte de Veneza, em 1976.
Trinta e sete anos após o lançamento da exposição a noite, no quarto de cima, o cruzeiro do sul, lat. sul 23°32’36”, long.w.gr. 46°37’59”, com curadoria de Pietro Maria Bardi, o MASP recebe uma nova exposição de Evandro Carlos Jardim, um dos mais prestigiados artistas plásticos brasileiros, presente na 38a Bienal de Arte de Veneza, em 1976. Na mostra, agora com curadoria de Luiz Armando Bagolin, o público poderá rever, além da série que a batiza, 150 trabalhos inéditos. Ao todo, 250 desenhos, gravuras, pinturas, fotografias e cadernos de anotações pertencentes ao artista e a colecionadores estarão expostos na Galeria Lateral do MASP, no Subsolo.
A montagem da exposição faz do conjunto de obras apresentadas em 1973 um núcleo em torno do qual se desenvolve a revisão. “Não há separação das obras quanto à técnica, porque o mais relevante é como as imagens interagem entre si, recirculando em vários tempos“, destaca o curador Luiz Armando Bagolin.
Plaquete
A exposição marca também o lançamento de uma plaquete – pequeno livro de 26 páginas – que apresenta imagens recentes de Jardim impressas em dois tons de preto, projetada especialmente para a mostra no MASP. A plaquete consiste em uma experiência gráfico-editorial feita em forma de livro-objeto e para Hubert Alquéres, presidente da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, é resultado de um esforço coletivo “em busca de um produto que fosse novo e desafiador do ponto de vista editorial, uma vez que se trata da primeira parceria com o MASP e, ao mesmo tempo, contempla parte da obra de um renomado artista brasileiro, mestre de gerações de outros artistas”.
Na plaquete, as obras de Jardim possibilitam múltiplas leituras, associação entre imagens e visões de perto e de longe dos mesmos lugares da cidade de São Paulo, que o artista percorre e estuda há anos. Pensada como livro-objeto, a plaquete liga o presente à exposição realizada no MASP em 1973 e traz os textos de Pietro Maria Bardi e Antonio Maluf para o catálogo da época, reeditados em diálogo com o texto de Luiz Armando Bagolin para a exposição atual.
Sobre o artista
Evandro Carlos Frascá Poyares Jardim nasceu na cidade de São Paulo, em 1935. Nos anos 1953 a 1958 estudou pintura, modelagem e escultura. De 1956 a 1957 foi aluno da Escola de Belas Artes de São Paulo, onde aprendeu a técnica de gravura em metal com o gravador espanhol Francesc Domingo Segura. Paralelamente à carreira artística, lecionou em várias instituições como a Escola de Belas Artes, a Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) e a Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP). Em 1980, defendeu sua dissertação de mestrado, orientado por Aracy Amaral, e em 1989, sua tese de doutorado, orientado por Walter Zanini, na ECA-USP. A partir de 1987, foi convidado a coordenar ateliês livres, como o Ateliê Experimental de Gravura Francesc Domingo, no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC-USP), no Ibirapuera, e a Oficina de Gravura em Metal do SESC Pompéia - este último, ainda ativo. Participou da 9a Bienal Internacional de São Paulo, em 1967, da 2a Jovem Arte Contemporânea do MAC-USP, em 1968, além de representar o Brasil na 38a Bienal de Arte de Veneza, em 1976.