Tony Oursler
19 Oct - 16 Nov 2013
TONY OURSLER
19 October - 16 November 2013
A Galeria Leme tem o prazer de apresentar uma exposição individual do artista americano Tony Oursler. Pioneiro na arte em vídeo e multimídia, esta exposição traz trabalhos da série Bubble, iniciada em 2003.
O artista é amplamente conhecido por sua combinação inovadora entre performance, vídeo e escultura. Em 2003 Oursler foi se tornando cada vez mais interessado na maneira como a tecnologia pode servir para substituir um amigo, depois de ter lido sobre crianças japonesas que alimentam seus animais de estimação na internet. Como este laço empático se desenvolve entre máquinas e humanos e como isso poderia potencialmente evoluir em um espaço digital?
Utilizando uma nova tecnologia – à época – de manipulação de imagem, que permitia sofisticadas manipulações de fotografias em alta resolução como esticar, dobrar e torcer, Oursler começou a moldar uma série de animais de estimação, ou companheiros, digitais. Baseada na noção de “caricatura”, esta série se refere à uma variedade de fontes; da carinha sorridente de 1969 feita por Harvey Ball, que fica muito claro em Soft 79, à fertilidade da deusa Vênus de Wilendorff e ao mangá japonês.
Os personagens, frequentemente engraçados e um pouco grotescos, seduzem o espectador de diversas formas. Em seus roteiros, Oursler ouviu cuidadosamente a forma como as pessoas falam com seus animais, assim como suas “conversas de travesseiro”, e tentou engajar a linguagem íntima, vulnerável e muitas vezes constrangedora, em suas performances. Monossilábicas e tolas, as caricaturas são frequentemente inquietantes e provocam embaraço no visitante. Os programas de edição de vídeo da época permitiram que Oursler esticasse e dobrasse feições humanas, exagerando algumas e minimizando outras, para sugerir uma evolução caricatural, que poderia acontecer somente em espaço digital.
A exposição também apresenta desenhos do período que ressaltam a multidimensionalidade do processo de Oursler.
Sobre o artista:
Tony Oursler (Nova York, 1957). Vive e trabalha em Nova York, EUA.
A obra de Tony Oursler está em numerosas coleções públicas e privadas, incluindo o Museum of Modern Art, Nova York; Tate Modern, Londres; Whitney Museum of American Art, Nova York e Fondation Cartier pour l’art contemporain, Paris. Seu extensivo histórico de exposições inclui Disparities and Deformations: Our grotesque, SITE Santa Fe, Curada por Robert Storr (2004); Dispositifs, Jeu de Paume, Paris, DA2 Domus Atrium, Salamanca, Kunstforeningen, Copenhague (2005) e exposições recentes no Ekeberg Sculpture Park, Oslo, (2013); PinchukArtCentre, Kiev, (2013); Artsonje Center, Seul (2012); and ARoS Aarhus Kunstmuseum, Dinamarca (2012); 54a Bienal de Veneza (2011).
19 October - 16 November 2013
A Galeria Leme tem o prazer de apresentar uma exposição individual do artista americano Tony Oursler. Pioneiro na arte em vídeo e multimídia, esta exposição traz trabalhos da série Bubble, iniciada em 2003.
O artista é amplamente conhecido por sua combinação inovadora entre performance, vídeo e escultura. Em 2003 Oursler foi se tornando cada vez mais interessado na maneira como a tecnologia pode servir para substituir um amigo, depois de ter lido sobre crianças japonesas que alimentam seus animais de estimação na internet. Como este laço empático se desenvolve entre máquinas e humanos e como isso poderia potencialmente evoluir em um espaço digital?
Utilizando uma nova tecnologia – à época – de manipulação de imagem, que permitia sofisticadas manipulações de fotografias em alta resolução como esticar, dobrar e torcer, Oursler começou a moldar uma série de animais de estimação, ou companheiros, digitais. Baseada na noção de “caricatura”, esta série se refere à uma variedade de fontes; da carinha sorridente de 1969 feita por Harvey Ball, que fica muito claro em Soft 79, à fertilidade da deusa Vênus de Wilendorff e ao mangá japonês.
Os personagens, frequentemente engraçados e um pouco grotescos, seduzem o espectador de diversas formas. Em seus roteiros, Oursler ouviu cuidadosamente a forma como as pessoas falam com seus animais, assim como suas “conversas de travesseiro”, e tentou engajar a linguagem íntima, vulnerável e muitas vezes constrangedora, em suas performances. Monossilábicas e tolas, as caricaturas são frequentemente inquietantes e provocam embaraço no visitante. Os programas de edição de vídeo da época permitiram que Oursler esticasse e dobrasse feições humanas, exagerando algumas e minimizando outras, para sugerir uma evolução caricatural, que poderia acontecer somente em espaço digital.
A exposição também apresenta desenhos do período que ressaltam a multidimensionalidade do processo de Oursler.
Sobre o artista:
Tony Oursler (Nova York, 1957). Vive e trabalha em Nova York, EUA.
A obra de Tony Oursler está em numerosas coleções públicas e privadas, incluindo o Museum of Modern Art, Nova York; Tate Modern, Londres; Whitney Museum of American Art, Nova York e Fondation Cartier pour l’art contemporain, Paris. Seu extensivo histórico de exposições inclui Disparities and Deformations: Our grotesque, SITE Santa Fe, Curada por Robert Storr (2004); Dispositifs, Jeu de Paume, Paris, DA2 Domus Atrium, Salamanca, Kunstforeningen, Copenhague (2005) e exposições recentes no Ekeberg Sculpture Park, Oslo, (2013); PinchukArtCentre, Kiev, (2013); Artsonje Center, Seul (2012); and ARoS Aarhus Kunstmuseum, Dinamarca (2012); 54a Bienal de Veneza (2011).