Paisagem Submersa
07 Aug - 06 Sep 2008
PAISAGEM SUBMERSA
7 August - 6 September
A Galeria Luisa Strina apresenta “Paisagem Submersa” , uma revisão contemporânea da linguagem do foto-documentário trazida pelos artistas mineiros Pedro Motta , João Castilho e Pedro David, através do projeto que realizado de 2002 a 2007, que gerou também o livro, com o mesmo título, editado e publicado pela Cosac Naif em 2008.
Este projeto nasceu da vontade dos três artistas de registrar, a inundação de parte dos sete municípios do nordeste do estado de Minas Gerais, para a formação do lago da Usina Hidrelétrica de Irapé, no leito do Rio Jequitinhonha, entre as cidades de Berilo e Grão Mogol. Durante 6 anos eles realizaram o que chamam de “documentário imaginário” da demolição das casas e da vida de cerca de 1.100 famílias que foram obrigadas a se mudar para outras regiões.
De início adotaram o conceito de “documentário imaginário”, termo pelo qual Chuck Samuels, diretor artístico do “Mois de La Photo” de Montreal, se referiu ao trabalho do grupo.
Através de expressões poéticas, que vão além do foto-documentário clássico, Pedro Motta, João Castilho e Pedro David mostram a transformação da paisagem e da vida dos atingidos, não levando em conta somente o fato histórico em si, numa espécie de fábula mitológica que versa sobre os desígnios do homem sua crença nas divindades do céu e seu apego a terra, tendo a água como elemento de mutação, além das tramas emocionais e afetivas que ligam o homem e sua identidade cultural a um território.
Pedro Motta (Belo Horizonte, MG, 1977), João Castilho (Belo Horizonte, MG, 1978) , Pedro David (Santos Dumont, MG, 1977) conheceram-se no início de suas atividades na fotografia em oficinas e na universidade. Movidos pelo interesse em produzir um trabalho coletivo de fotografia autoral que unisse um tema contemporâneo e universal às origens de cada um, se uniram para realizar o projeto Paisagem Submersa.
7 August - 6 September
A Galeria Luisa Strina apresenta “Paisagem Submersa” , uma revisão contemporânea da linguagem do foto-documentário trazida pelos artistas mineiros Pedro Motta , João Castilho e Pedro David, através do projeto que realizado de 2002 a 2007, que gerou também o livro, com o mesmo título, editado e publicado pela Cosac Naif em 2008.
Este projeto nasceu da vontade dos três artistas de registrar, a inundação de parte dos sete municípios do nordeste do estado de Minas Gerais, para a formação do lago da Usina Hidrelétrica de Irapé, no leito do Rio Jequitinhonha, entre as cidades de Berilo e Grão Mogol. Durante 6 anos eles realizaram o que chamam de “documentário imaginário” da demolição das casas e da vida de cerca de 1.100 famílias que foram obrigadas a se mudar para outras regiões.
De início adotaram o conceito de “documentário imaginário”, termo pelo qual Chuck Samuels, diretor artístico do “Mois de La Photo” de Montreal, se referiu ao trabalho do grupo.
Através de expressões poéticas, que vão além do foto-documentário clássico, Pedro Motta, João Castilho e Pedro David mostram a transformação da paisagem e da vida dos atingidos, não levando em conta somente o fato histórico em si, numa espécie de fábula mitológica que versa sobre os desígnios do homem sua crença nas divindades do céu e seu apego a terra, tendo a água como elemento de mutação, além das tramas emocionais e afetivas que ligam o homem e sua identidade cultural a um território.
Pedro Motta (Belo Horizonte, MG, 1977), João Castilho (Belo Horizonte, MG, 1978) , Pedro David (Santos Dumont, MG, 1977) conheceram-se no início de suas atividades na fotografia em oficinas e na universidade. Movidos pelo interesse em produzir um trabalho coletivo de fotografia autoral que unisse um tema contemporâneo e universal às origens de cada um, se uniram para realizar o projeto Paisagem Submersa.