Luisa Strina

Susan Turcot

13 Dec 2007 - 25 Jan 2008

SUSAN TURCOT
“The Acre Sculptures”

piso II (mostra paralela à exposição de Marcellvs L.)
Período: De 13 de dezembro de 2007 a 26 de janeiro de 2008


Esta é primeira exposição individual da artista canadense Susan Turcot na Galeria Luisa Strina, dentro do programa de exposições do tipo “projeto" da galeria.
Trabalhando sobretudo com desenhos em grafite sobre papel, Turcot tem uma relação especial com o Brasil. Em 2006, participou da 27a. Bienal de São Paulo, e foi uma das dez artistas residentes no Brasil que durante aquele ano passaram alguns meses em diferentes estados do Brasil. Turcot escolheu o estado do Acre para realizar sua residência (ao lado de dois outros artistas, o colombiano Alberto Baraya e a eslovena Marjetica Potrc), e lá desenvolveu uma série de desenhos expostos, ao lado de uma escultura, na 27a. Bienal.
Agora, na galeria, Turcot apresenta um desdobramento dessa série, num trabalho que consiste num conjunto de dez desenhos. Com o título “Acre Sculptures” [Esculturas do Acre], não se tratam de obras tridimensionais, mas de desenhos que, além da clara referência à floresta e à natureza do Acre, trazem agora um elemento arquitetônico, o que (o título da obra sugere) os aproximaria, conceitual ou poeticamente, da “escultura”. Nas palavras da artista: “Acre is a giant and intimate breathing forest body that finds itself projected onto many stages of interpretation. Its changing shape struggles to contain balance and autonomy. The drawings bring my subjective exploration of location into sculptural form.” (O Acre é um corpo florestal íntimo que respira e que se encontra projetado em muitas etapas de interpretação. Sua forma cambiante se esforça para conter equilíbrio e autonomia. Os desenhos trazem minha exploração subjetiva de um local em forma escultórica).
Susan Turcot nasceu em Montreal, em 1996, e vive e trabalha em Londres e em Quebec. Realizou exposições individuais na Arndt & Partner, em Zurique, Ursula Walbröl, em Dusseldorf; participou da Biennale de Montréal (2007) e da 27a. Bienal de São Paulo (1996); exposições coletivas incluem “Farsites: Urban Crisis and Domestic Symptoms in Recent Contemporary Art” (San Diego e Tijuana, 2005) e “Drawing as Reportage” (Kunstahalle Dusseldorf, 2005), entre oturas.
 

Tags: Alberto Baraya, Marcellvs L., Marjetica Potrc