Caçadores de Sombras
11 Jan - 29 Feb 2008
CAÇADORES DE SOMBRAS
11 Janeiro – 29 Fevereiro 2008
O Museu de Arte de São Paulo abre ao público no dia 11 de janeiro a exposição espanhola Caçadores de Sombras. As fotografias de 16 artistas transitam na suave passagem do claro para o escuro, da luz para a sombra, do percebido para o pressentido.
Paisagens, faces, objetos, edificações, cotidiano. Tudo isso com tons de experimentos da arte de fotografar, com a sombra presente de um modo marcante, protagonizando a construção de imagens que poderiam ser. Esta é a ótica de Caçadores de Sombras, exposição que, de 11 de janeiro a 29 de fevereiro de 2008, ocupa o Mezanino do 1o Subsolo do MASP.
A mostra chega a São Paulo por meio da parceria firmada entre a Sociedad Estatal para la Acción Cultural Exterior - SEACEX - e o MASP, além da colaboração do Ministério de Assuntos Exteriores e de Cooperação, do Ministério de Cultura e da Embaixada da Espanha no Brasil.
As 92 imagens da mostra não se limitam a retratar o "momento preciso", como as que indicam ou sugerem fatos, situações ou momentos que já ocorreram, mas trabalham também em insinuações ou suspeitas. Para isso, luz, cores e sombras são recursos utilizados com maestria pelos 16 fotógrafos. Segundo a curadora Rosa Olivares, "a exposição tem o objetivo de demonstrar que a fotografia já não fotografa somente o que sucede, mas também o que pode suceder, o que já sucedeu e o que talvez não ocorra nunca".
A curadora acrescenta, inclusive, que esse foi um dos pré-requisitos durante o processo de seleção das imagens. A idéia era estabelecer uma exposição sem a obrigação de seguir uma linha narrativa, um tema ou um propósito. "A verdade abriu caminho à possibilidade e a certeza à incerteza. Desta forma, a fotografia constrói um retrato improvável de pessoas e lugares, um documento do que não existe. A sombra se converte na protagonista de uma fotografia inspiradora, subjetiva, carregada de lirismo e, ao mesmo tempo, plena de possibilidades narrativas", finaliza.
Para o curador-coordenador do MASP, Teixeira Coelho, "a sombra é aqui o contrário do ser e uma pausa no ser; uma interrupção na percepção e o duplo da percepção. Num momento anterior do pensamento (ocidental, sobretudo), se disse que a sombra era uma dessas coisas ou a outra; hoje, sabe-se que ela é uma coisa e outra. O mérito desta exposição é, mostrando-o, tornar figura (ou também figura) aquilo que habitualmente se vê apenas como fundo: a sombra".
Mario de Ayguavives, Sergio Belinchón, Tomy Ceballos, Javier Codesal, Manel Esclusa, Pere Formiguera, Amparo Garrido, Germán Gómez, Dionisio González, Anna Malagrida, Alicia Martín, Begoña Montalbán, Rafael Navarro, Concha Pérez, Xavier Ribas e Juan Urrios são os fotógrafos que terão seus trabalhos expostos no MASP.
11 Janeiro – 29 Fevereiro 2008
O Museu de Arte de São Paulo abre ao público no dia 11 de janeiro a exposição espanhola Caçadores de Sombras. As fotografias de 16 artistas transitam na suave passagem do claro para o escuro, da luz para a sombra, do percebido para o pressentido.
Paisagens, faces, objetos, edificações, cotidiano. Tudo isso com tons de experimentos da arte de fotografar, com a sombra presente de um modo marcante, protagonizando a construção de imagens que poderiam ser. Esta é a ótica de Caçadores de Sombras, exposição que, de 11 de janeiro a 29 de fevereiro de 2008, ocupa o Mezanino do 1o Subsolo do MASP.
A mostra chega a São Paulo por meio da parceria firmada entre a Sociedad Estatal para la Acción Cultural Exterior - SEACEX - e o MASP, além da colaboração do Ministério de Assuntos Exteriores e de Cooperação, do Ministério de Cultura e da Embaixada da Espanha no Brasil.
As 92 imagens da mostra não se limitam a retratar o "momento preciso", como as que indicam ou sugerem fatos, situações ou momentos que já ocorreram, mas trabalham também em insinuações ou suspeitas. Para isso, luz, cores e sombras são recursos utilizados com maestria pelos 16 fotógrafos. Segundo a curadora Rosa Olivares, "a exposição tem o objetivo de demonstrar que a fotografia já não fotografa somente o que sucede, mas também o que pode suceder, o que já sucedeu e o que talvez não ocorra nunca".
A curadora acrescenta, inclusive, que esse foi um dos pré-requisitos durante o processo de seleção das imagens. A idéia era estabelecer uma exposição sem a obrigação de seguir uma linha narrativa, um tema ou um propósito. "A verdade abriu caminho à possibilidade e a certeza à incerteza. Desta forma, a fotografia constrói um retrato improvável de pessoas e lugares, um documento do que não existe. A sombra se converte na protagonista de uma fotografia inspiradora, subjetiva, carregada de lirismo e, ao mesmo tempo, plena de possibilidades narrativas", finaliza.
Para o curador-coordenador do MASP, Teixeira Coelho, "a sombra é aqui o contrário do ser e uma pausa no ser; uma interrupção na percepção e o duplo da percepção. Num momento anterior do pensamento (ocidental, sobretudo), se disse que a sombra era uma dessas coisas ou a outra; hoje, sabe-se que ela é uma coisa e outra. O mérito desta exposição é, mostrando-o, tornar figura (ou também figura) aquilo que habitualmente se vê apenas como fundo: a sombra".
Mario de Ayguavives, Sergio Belinchón, Tomy Ceballos, Javier Codesal, Manel Esclusa, Pere Formiguera, Amparo Garrido, Germán Gómez, Dionisio González, Anna Malagrida, Alicia Martín, Begoña Montalbán, Rafael Navarro, Concha Pérez, Xavier Ribas e Juan Urrios são os fotógrafos que terão seus trabalhos expostos no MASP.